Você acha que a felicidade está a venda? Segundo o antrópologo e cientista social Marcelo Silva Ramos, “os desejos das pessoas podem ser transformados em objetos para serem vendidos. A ideia é valorizar o que é essencial ao bem-estar no cotidiano das pessoas e não incentivar o consumismo, que nada mais é do que o exagero, a compra do supérfluo".
Essas conclusões fazem parte da análise da pesquisa Happiness Brasil, apresentada em outubro no Seminário Tendências de Comportamento e Consumo, realizado pelo Sebrae em Goiás em parceria com o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/CETIQT). Para fazer a pesquisa “Happiness Brasil: A cultura material da felicidade”, o antropólogo entrevistou homens e mulheres, de 15 a 65 anos de idade, em sete capitais do País. O objetivo da pesquisa era encontrar a motivação para os valores por trás dos momentos de felicidade e fazer sua correspondência com produtos e serviços que podem ser explorados de forma inovadora pelo mercado. Os participantes deveriam escrever em um diário a resposta para a pergunta “qual o seu momento de felicidade a cada dia?”. O resultado surpreendeu o próprio pesquisador, que percebeu as pessoas sentem dificuldade em falar de felicidade. Sua expectativa era de que a felicidade estivesse entre o tédio e a dor. Porém, ele percebeu que a felicidade “passa a ideia de que é vendida”. Assim, ele apresentou como contraponto a hipótese de que a felicidade está entre segurança e liberdade.
Estou na caça desta pesquisa completa. Se alguém conseguir, por favor, entre em contato.
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